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Como diria Os Novos Baianos "Vou mostrando como sou e vou sendo como posso". Não sou blogueiro e nem me identifico com o termo "escritor", apenas uso esse espaço pra depositar meus pensamentos em forma de palavras. Paraíbano e riotintense com orgulho.
"Se lembrar de celebrar muito mais..."
(Fernando Anitelli)

sábado, 31 de dezembro de 2011

"Canção da despedida" de 2011.




“Ufa... sobrevivi !!”

Acho que esse é o brado retumbante de muitas pessoas que tiveram que mastigar o gosto amargo de 2011.
Eu, particularmente, sabia que não seria um ano de muitas expectativas ou promessas, mas também não sabia que seria tão difícil, tão intenso. De experiências e tentativas; de derrotas e incertezas; de avalanches de provações; de solidão afetiva e espiritual; de questionamentos e dúvidas quando ao futuro; de imposição de limites a meus próprios vôos; de pessoas erradas; de passos errados; de caminhos de pedras; da covardia frente ao medo; das lágrimas escondidas pela noite e o escuro do quarto; das tentativas frustradas; dos questionamentos da fé; da dúvida.
2011 foi um misto abrupto e inescrupuloso de lições duras, mas necessárias para minha formação pessoal como homem. Tive que aprender a ver a vida com os olhos do coração, tive que aprender a vivenciar àquilo que rezava, a mentalizar pensamentos positivos de que tudo iria passar...
... e passou, quando entrou Setembro, trazendo a boa nova pras vidas entrelaçadas... como alguém já havia me dito: “E virá o dia, pela manhã, receberás uma boa nova que te cobrirá de paz e te fará prosperar perante as tribulações...” Eu só pude dizer: “que assim seja”... e assim foi.
Hoje me sinto de volta a vida, com o coração restaurado pelo amor, com a força renovada pela Fé... esvaziei minha mala, embarco para 2012 sem sequelas nem dívidas, tampouco cobranças de 2011. Mas levo comigo tudo que eu precisei desse ano. Paguei tudo que devo das brigas que comprei e a vida me devolveu tudo que paguei pra ver.
Então, pra você, 2011, essa é sua “canção da despedida”... aquele abraço, e que venha 2012.



Amém.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

"O velho e o moço"





- E toda essa insegurança... de onde vem garoto?! Vem do medo, inquilino de todos os dramas... ?! ou da certeza... escorrego de todo vaidoso?!

- Não sei, talvez venha do medo, pois quem ama, teme... talvez venha da certeza, pois quem ama quer. Fica difícil definir, posto que o amor é um caso sério, posto que seus mistérios, embora sucumbidos por mordaças violentas, falam muito.

- Pois é garoto, saiba que a dúvida é o preço da pureza... saiba, também, que a incerteza traz inspiração. Pois então... inspire-se em pensamentos bons e duvide daquilo que não for; sonhe além daquilo que fica dentro do seu travesseiro. E realize bem mais coisas do que sonha. Fica a minha dica, ok?!

- Obrigado, vou tentar me lembrar de celebrar muito mais... acontece que... (fora interrompido)

- Não, nada acontece... não coloque subterfúgios naquilo que pode ser diferente e iluminado, por que assim você torna o sublime em algo natural e mortal... como já fizera antes.

- Desculpe-me mais uma vez... lutarei contra minha própria correnteza vil e ferina, acreditarei mais do que nunca, me dedicarei... como sempre!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sempre Amigos Ano VII



Ufa... Ontem, domingo, dia 18/12/2011 não deu, mas agora dá pra falar...

Já vamos em VII anos consecutivos, motivo de extrema felicidade pra mim, idealizador do “Projeto Sempre Amigos”. E o que mais me motiva a realizar esta confraternização é saber que posso contar com pessoas maravilhosas que abrilhantam nossa festa e enche todo evento de felicidade, alegria e descontração.
O meu intuito, nunca foi exclusivamente a bebedeira e a brincadeira, mas sim todo espírito de união, amizade e perseverança que se sobrepõe a qualquer outro subterfúgio que, por ventura, venha fazer parte.
É impossível descrever a alegria de realizar nosso evento há sete anos consecutivos, sendo todos impecáveis... Porém, a única coisa que eu posso descrever é a quantidade de pessoas maravilhosas ao meu redor que me ajudam de forma brilhante pra que tudo isso seja realizado da melhor maneira possível.
Algumas pessoas ainda não entenderam o intuito do sempre amigos e se enciúmam com a crescente prole de novos recrutas nesse barco, pois pra mim, a melhor maneira de se viver e fazer novos amigos, conservando os antigos, e espero de coração que em todos os outros anos esse evento cresça cada vez mais... pois novos projetos já estão sendo montados para 2012. O sempre amigos abraçará causas sociais e de valorização da nossa comunidade.
Por fim, meu muito obrigado a todos aqueles e aquelas, que colaboraram durante esses meses de organização e tiveram paciência para a boa realização do Sempre Amigos ano VII, sobretudo aos que vieram e continuam sendo amigos, por que assim é que tem que ser... sempre! Amigos!

...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

17% de erro...


Não é “politicamente correto” um governo ou qualquer entidade pública que se julga a favor dos benefícios sociais acima dos benefícios individuais, colaborar para que haja distorções de mercado, através de qualquer intervenção que impossibilite o livre mercado.
Essa última lei sancionada pelo Governo do Estado da Paraíba onde tributa em 17% os produtos comprados na internet gera uma distorção de mercado chamada de bi-tributação, pois os produtos que são oferecidos nos sites de compras já estão com impostos e encargos... Se o governo quisesse mesmo estimular o comércio local (como argumentam), deveriam dar subsídios fiscais para que as empresas que estão na Paraíba, para que assim consigam competir com os preços da internet e não onerar, ainda mais, o consumidor final, que somos nós, que agora é impedido de escolher produtos mais baratos e com uma maior facilidade e comodidade. Sem falar que a lei foi sancionada sem o próprio governo saber como será a forma de tributação.
Essa lei, como argumenta alguns advogados, é inconstitucional, pelo fato de onerar o produto duas vezes. E mesmo se não fosse inconstitucional, seria imoral do ponto de vista econômico.
Um governo, na minha humilde opinião, não pode ser regido pela mão de ferro, e sim por uma mão invisível, como argumentavam os economistas clássicos, para impedir que tais atitudes gerem distorções e incorreções econômicas no âmbito do livre comercio e das melhores escolhas tomadas pelos agente econômicos.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sob medida...


Não tinha nenhuma obrigação de aparecer
Não controlei o seu suceder
Mas, com a sutil rapidez de um cometa
Mostrou-me a estranha sensação de beleza.

Se foi aquilo mesmo que eu vi, hoje, colado aos meu olhos,
Ainda mais do que meus óculos, enxergo o oposto do agosto,
Enxergo um setembro que me acometeu,
E, com um sorriso mais belo, os sonhos me devolveu.

Tinha gosto, era madrugada doce
Sobressaiam uns tons amarelados de raios solares
Já eram novos tempos, respirávamos novos ares
Era algo que começara e que não importava o destino que fosse

Sumira o peso dos pianos nas costas
Aparecera a leveza dos bandolins nas mãos.
Se quiser... Corre, vem ver o que eu vi, então!
Ah, tinha esquecido-me, tudo que eu vi estava segurando em tuas mãos.

Sobre as poucas palavras.


"Não que a inspiração tenha sumido
Não que as palavras tenham se acabado
Não que o tempo tenha se invertido
Não que eu me preocupe com o passado

Talvez, eu me preocupe com a minha vida,
com as investidas, com as despedidas.
Sigo passo a passo a minha cartilha
Curando a ferida, procurando saída."


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Virando páginas...


Virar páginas foi meu esporte predileto durante esse ano, perdi as contas de quantas vezes tive que exercitar a paciência e ter calma, me perdi nas contas das vezes que esperei as tempestades e tormentas passarem. Me machuquei e tentei não machucar, a cada arranhão, um remédio... a cada queda, uma sacudida na poeira e pés no chão novamente...
E agora, que o tempo de fato passou, e o tendo, ainda, a meu favor, viro mais uma página, dessa vez a do calendário... a última do ano, passou-se Novembro e que chegue Dezembro, com cheiro de brinquedo novo.
Daquilo que não consegui realizar, nem me lembro mais, ponho os olhos e o foco naquilo que chegou, que ganhei... que consegui... É que a roda gigante girou bastante e caminhos novos foram sendo descobertos, desbravados. E entre encruzilhadas e estradas sem saídas, resolvi voltar e deixar ser escolhido à escolher, resolvi deixar surgir à procurar.
Se eu pudesse resumir, contaria em poucas linhas sobre as páginas que passei adiante... mas teria muitas outras linhas para poder contar as surpresas lindas e incríveis que, apesar de poucas, foram deveras suficiente pra poder salvar meu ano, meu mundo... meu sonhos !!
É sempre assim que a gente tem que fazer, continuar caminhando, parando pra pensar, reordenando (sempre que necessário) prioridades e aptidões, somando aprendizagens e colocando cada vez mais coisas na nossa bagagem.