Todos os dias vêm a minha mente inúmeras questões que ora acho pertinente, e ora acho que vou pirar se continuar a pensar nessas coisas... Mas, o que é mesmo que nós queremos? Por que todo dia a gente segue uma rotina, uma ‘cartilha’ imposta por um sistema que sem que a gente perceba nos controla, indutivamente nós tomamos o rumo que são ‘traçados’ pelo sistema, acordamos bem cedo, trabalhamos o dia inteiro, voltamos pra casa reclamando do trânsito, do calor, da falta de segurança, etc... a rotina vai nos cegando, nos amarrando, petrificando-nos... sem querer perdemos o brilho do dia que sempre nos convida a curtir junto... perdemos o canto dos pássaros melodiando numa orquestra afinadíssima canções de ‘bom dia’ pra gente, perdemos o pôr-do-sol nos dando ‘tchau’ pra mais uma manhã... e lembrando a gente que já já ele será lua. A verdade é que, as vezes, nós nos materializamos em um ‘robô’, totalmente programados pra fazer nossas tarefas diárias, somos ‘ensinados’ que o que vale é a competição, a busca por fortuna, por ter, ser, acumular, consumir...
Sinceramente eu tenho medo de onde nós iremos chegar, e qual legado iremos deixar pras novas gerações, nos tornamos cada vez mais individualistas, secos, rígidos, sérios, as vezes nem conhecemos nossos vizinhos, aprendemos a não confiar nas pessoas, a não falar com estranhos, nos esquecemos que ‘rir é o melhor remédio’ que ‘quem canta seus males espanta’ que ter e querer um abraço de um amigo ou amiga, de uma pessoa amada e querida vale mais do que qualquer riqueza gerada pelo dinheiro... que uma boa roda de amigos e conversas descontraídas não se paga, que cantar, escrever e compor não gera despesas financeiras, que um simples ‘Bom dia’ pode melhorar qualquer astral, que ‘gentileza só gera gentileza’. Ainda dá tempo de transformar a nova geração, em uma ReNOVAda geração... que assim possamos cantar a música do Lulu Santos: “...Eu vejo um novo começo de era, de gente fina, elegante, sincera... com habilidade pra dizer mais sim do que não...”