Quem sou eu

Minha foto
Como diria Os Novos Baianos "Vou mostrando como sou e vou sendo como posso". Não sou blogueiro e nem me identifico com o termo "escritor", apenas uso esse espaço pra depositar meus pensamentos em forma de palavras. Paraíbano e riotintense com orgulho.
"Se lembrar de celebrar muito mais..."
(Fernando Anitelli)

domingo, 31 de julho de 2011

Tem sempre alguma coisa por dizer...


São atitudes simples sim, mas são minhas... ando muito confuso sobre a ótica utópica de se ter uma natureza complicada, então resolvi ser mais simplista... na prática, sabe?! e não apenas em textos declamatórios.
Existe, ainda, alguns “cegos do castelo” que eu ando me despedindo, mas isso é gradual... sem mudanças, garanto, porém, com alguns re-ordenamentos de prioridades.
Por enquanto eu vou versificando aos poucos, sem pressa, já que é assim que tem que ser... assim será !! 




É que agosto vem por aí, salve-se quem puder...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Do verbo: Ter...



... E eu tenho mesmo um gosto muito duvidoso; sou um pouco indeciso por que acho que às vezes é necessário fazer a chatice de tomar a atitude certa; mas por muitas vezes segui o erro só pra ver até onde ele iria.
Tenho alguns “tic’s” nervosos que me deixam mais calmos, tenho embaixo da minha cama sapatos que quase não uso, tenho palavras que quase não digo, tenho lembranças que nunca esqueço, outras tantas que não quero lembrar, “tenho um imenso disco rígido”.
Tenho um pouco de atenção pras coisas que gosto... e muita, muita mesmo pras coisas que quero.
.
.
Tenho, também, a inocência de um irônico e a simpatia de um anônimo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Das Frugalidades...



Há tempos que recorro aos exemplos de temperança expostos a minha volta, pra conseguir enxergar a vida de forma mais calma, simples e até mesmo engraçada.
Ocorre que nessa época do ano, o frio vem chegando e deixa uma inebriante opacidade de cores, que, se vacilarmos, corremos o risco de sermos engolidos por essa vida sem brilho.
Mas, é fato, que o tempo não para, e em instantes vai ser primavera novamente... são os ciclos se repetindo, as prioridades se invertendo, as novidades aparecendo. Daí então a necessidade de se gastar o tempo de forma parcimoniosa... e eu diria até, eficaz.
É que, com calma, a gente percebe que não são os sonhos que são frustrados, e sim a forma como sonhamos... com calma a gente entende que as coisas se encaixam com uma precisão absurda, e que a gente não domina os fatos, mas também não precisamos ser dominados... basta apenas sermos sujeitos, de preferência simples... mas de certa forma, sujeito a, quase, tudo.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Mais um conto...



Encontrar saídas e soluções alternativas têm sido meu esporte preferido no ano... tenho rimado muito bem o incerto com o improvável, a fé com o tempo, frustrações com a força.
É bastante curioso solar no improviso a música que é nossa vida, a gente aprende a se desprender, a se importar mais consigo mesmo, aprende a se adaptar, a se conformar, a aceitar, a cobrar... e, principalmente, a acreditar. Aprende a estar bem mesmo com as quedas, com as curvas inclinadas e os caminhos turvos.
Quando se improvisa, o tempo se torna algo bastante relativo, as vezes muito, muito lento... as vezes rápido demais... mas reparo no meu relógio que o tempo passou, demorado ou rápido demais, não interessa, ele passou... em seu “tic-tac” ensurdecedor, recolho minha mochila e ponho-me a andar, vejo as placas, os anúncios, letreiro... vejo todos os sinais que outrora eu não quis ver. Apenas me deixo ir.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dos amigos !!


É que de onde eu vim, os amigos eram de infância, as pessoas eram de verdade e as amizades também... de onde eu vim, me ensinaram que existem, substancialmente, dois amigos e que seus dias se comemoram em datas diferentes... e outros tantos que eu iria conquistar e ser conquistado durante a caminhada.
De onde eu vim, não existia um dia pra lembra dos amigos, “todo dia era dia”... essa coisa de escolher um dia, foi invenção do homem moderno, que tem tantas obrigações que esqueceu um pouco das casualidades, que de tanta responsabilidade, se tornou irresponsável afetivamente.
Dia do amigo é coisa do homem, não dos amigos... dia do amigo é coisa do comércio, não do coração. Dia do amigo gera a obrigação de lembrar de quem é amigo e de quem nem é tão amigo assim... mas que só pra constar na extraordinária lista pessoal de cada um, não podendo esquecer, correndo o risco até de gerar inimizade.
Dia do amigo, na verdade, poderia ser, dia de conquistar um novo amigo... dia de expandir os leques de possibilidades e afetividades.
Mas, enfim, se criaram um dia para os amigos, meus votos são de permanência e “amadurecência” de todos os meus amigos e amigas. Felicidade, paz... sucesso, e, amor !!

domingo, 17 de julho de 2011

Enquanto, por enquanto...


Por enquanto, bem clichê mesmo, falo da forte chuva, da luz que pode faltar, do frio que pode causar, do violão desafinado, dos acordes subtonados, da voz semi-rouca e do cabelo espetado... falo dos telefonemas, dos “Déjà vu”, do “se fosse assim” .. “se fosse assado”...
Por enquanto eu falo do óbvio, falo do lógico, sem que precise de explicação... por enquanto eu prefiro não falar do que me incomoda... por enquanto línguas de lua surgem entre as pesadas nuvens de inverno.
Mas, enquanto meu sorriso brotar, mesmo alheio ao temporal, a dureza das coisas se tornam leves... Mas, por enquanto... por enquanto eu estou indo de volta pra casa.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Feito platéia da nossa própria peça !!


E quando a gente crescer... o que há de ser? será que iremos dizer aos iniciantes com um sorriso nos lábios que “já passamos por isso”, quando atormentados?! Ou vamos achar interessante as histórias deles, e aprenderemos mais?! Será que ainda vamos nos emocionar com os contos e encontros, ou será que a emoção é apenas algo que a gente viu só em livros...?
Sei lá, é que tem dia que a gente olha pra si... se vê no espelho e se pergunta: “é mesmo isso aí que a gente sonhou que ia ser?”... é que as vezes a gente se sente encenando uma grande peça, com prazo pra acabar, com cenas de choro e de riso, mas que o diretor nunca diz qual é a próxima cena, onde e com quem iremos protagonizar... a gente só tem que ir, fazer, tentar... insistir !!
Sinto vontade de lavar o rosto, tirar a tinta, as marcas, me trocar e perguntar: qual a próxima cena?
.
.
.
"...Deixa pra lá, o que não interessa, a gente não tem pressa de viver assim, feito platéia da nossa própria peça, histórias, prosas, rimas, sem começo. E fim..."

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O que os poetas dizem sobre “isso”...


É mesmo inútil ter certeza, já disse isso outras vezes, pragmatizar as coisas, e eu ainda insisto nisso... ter certeza... ter certeza !!
Percebo que é a estupidez que destrói, mas será que acaso ainda me protege?! Não tenho a resposta, mas sei é que o descaso condena... vejo o tempo escorrendo pelas minhas mãos, é o que vejo, como uma grande ampulheta a me torturar... o que ocorre é que as vezes o que eu vejo quase ninguém vê.
É que não tem graça mais brincar de ser feliz, felicidade, assim como o amor, é coisa pra profissional... e por enquanto eu me delicio com a arte de aprender, de ser, ainda, um amador. É que não importa quanto eu sinta medo ou orgulho, nunca é cedo, nem tarde demais pra dizer jamais.
Os sonhos continuam montados, prontos para serem executados, por enquanto eles ainda não passam de sonhos, não acredito que eles sejam tempo perdido... acredito em mim, sempre em frente, sem nada para perder... e esse é o melhor tipo de guerreiro, o que não tem nada a perder, só a ganhar.
Mas dos espelhos que me deram, vi um mundo doente... e lutar contra loucos é insensato, lutar contra quem confunde luta com briga é desperdício. “Luta é pra sempre, briga é passageira.” Já dizia o Sério Vaz... Mas eu, mesmo em dias desleais, sei bem o que devo defender.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

" Má-gra-mática !! "


Muito embora os “entretantos” da vida tenham me posto entre vírgulas, não me sinto em pausa, no máximo um apôsto, sim, por que está entre vírgulas pode ser apôsto... (já dizia o F. Anitelli), ele dissera mais, e eu, assim como ele, aposto o oposto... eu aposto na continuação, nas páginas seguintes, aposto que os pontos nunca são finais, eles são sempre continuados; na outra linha; ou na outra página... com novos contos, com novos cantos. Os pontos sempre permitem que novas histórias sejam contadas, portanto, façamos com que ele seja sempre continuado.
Enquanto escrevo as exceções das certezas, minimizo os erros gramaticais, trilho um caminho menos formal que, assim como a música, não deve nada a “gramática”... É essa má “gramática” que costumamos ler nas pessoas, pelo fato não seguirem a regra, que, diga-se de passagem, é imposta por nós mesmos... e quase tudo que é imposto, geralmente vem do imperativo, com seus travessões, exclamações... confusões...
Afinal de contas: “... errado é aquele que fala correto e não vive o que diz...”

P.S: O acento circunflexo no “apôsto” não existe, eu coloquei-o apenas pra diferenciá-lo de “apósto” já que nossa “má-gra-mática” permite que palavras iguais tenham sons diferentes,

Obrigado. (no sentido de “gratidão” e não de “obrigação”. rsrs)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Em "outdoors" ...



É que durante algum tempo eu percebi que eu expus minhas dores e mazelas em grandes “outdoors”, e reverenciei-as como uma desculpa pra minha carência afetiva e social... uma forma de covardia!!
Durante algum tempo eu também percebi que menti pra mim mesmo, pois os olhos ficaram cegos diante da neblina, e a gente não percebe que acaba atraindo aquilo que pensa (coisas boas e más)... é a lei da atração, da ação e reação, da disposição em que seus objetivos estão organizados dentro de você... pois na verdade: “a boca fala àquilo que o coração ta cheio”.
Então rompo minhas próprias barreiras, das quais me prenderam em mim mesmo, como uma tentativa de fugir da minha própria mediocridade e mesquinhez de pensamentos, e saber que posso e vou mais além.
Sobre o que não sei falar, eu não falo... sobre o que não quero falar, também.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Versificando...



Nem Jogral, nem menestrel, nem trovador... me sinto um vira-lata da poesia e um amante, por amor...
Sinto-me um “vasculhador” de tudo que é interessante, tento buscar a essência das coisas, sem que, com isso, eu perca os detalhes. Sem platéias ou seguidores, continuo lendo e ouvindo tudo que gosto, tudo que acho interessante e inovador... não ouso tentar mudar as pessoas, e se continuo sendo e fazendo o que faço é pra evitar que as pessoas me mudem.
Busco sempre completar-me, preenchendo lacunas que ora sinto vazias. Por vezes com palavras, por vezes com músicas, outras tantas com poesias... considero justa toda a forma de expressão, pois no mínimo de espaço que a vida me dá, eu utilizo muito bem, gosto de otimizar aquilo que tenho: sendo, fazendo e querendo o melhor; é dessa forma que me expresso, todo mundo tem seu jeito, certo ou errado, todo mundo tem.
E sem obrigações nenhuma com a métrica ou a ética, vou versificando minha vida, vou cantando minha história, vou escrevendo os meus passos, sejam eles largos, curtos, circulares. Uso a educação a meu favor, o respeito a meu dispor, a verdade sempre ao meu lado.