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Como diria Os Novos Baianos "Vou mostrando como sou e vou sendo como posso". Não sou blogueiro e nem me identifico com o termo "escritor", apenas uso esse espaço pra depositar meus pensamentos em forma de palavras. Paraíbano e riotintense com orgulho.
"Se lembrar de celebrar muito mais..."
(Fernando Anitelli)

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

E se?


E se em algum lapso de coragem eu respirasse fundo, batesse em sua porta e pedisse pra entrar? Se eu dissesse que queria ficar, saber mais sobre sua casa, sobre sua bagunça, sobre seu desarrumado?
Talvez você dissesse que sua casa não era nenhum arranha-céu, nem que suas paredes foram feitas de giz, talvez você dissesse que seu nome não é Beatriz, a musa do Dante Alighieri, talvez você dissesse que sua vida não se trata especificamente de uma comédia, mesmo que seja divina... Eu, mesmo assim, diria que não tem problema nenhum!
 Você se pergunta se é perigoso a gente ser feliz. Respondo que não, não é perigoso, embora exija coragem, não é uma cilada, embora exija cuidado, não é fantasia, embora exija sonhos.
E se houver pagantes, e eles exigirem bis... a gente passa o chapéu, pois tudo tem seu preço.


terça-feira, 11 de novembro de 2014

"Um bom chá pra curar essa azia"



O que me motiva a escrever não são as certezas, são as dúvidas. As dúvidas instigam minha capacidade de raciocínio e me levam a um patamar de imaginação que nem sempre favorece o pensador. A única maneira de exalar esses devaneios tolos é escrever, é vomitar as palavras que habitam em mim.
Transito entre o mundo real e o abstrato com a mesma velocidade de um Guepardo, mergulho nas dores e nos amores com a mesma precisão de um caçador marítimo, transfiguro-me entre os iguais e me faço de diferente com uma simplicidade assustadora. Vejo, observo, analiso, planejo, relevo, refaço e revejo as coisas dia e noite, travesseiro à travesseiro, beijo à beijo, insônia à insônia.
Se eu sei viver... eu ainda não descobri ao certo! Mas, o que já descobri é que sei apanhar, aguento a pancada, embora não sem dor; Também descobri que não sei bater; Ao passo que descobri que também sei sorrir.
Preciso de um chá, não daqueles de sumiço, preciso daqueles que aliviam a tensão, a azia... daqueles que aliviam o medo, o receio! Daqueles que aliviam a pressão. Pois, às vezes, mesmo quando as coisas estão bem, precisamos ficar mais leves, pra fluir, pra voar, pra sorrir.