“Ainda
é cedo”, perceba que a vida não deve ser bem como demonstra os filmes de
romance ou as novelas que a gente nem precisa assistir pra saber o final (Ou
será que é?)... Por falar sobre final, eu nem sei dizer quando eles chegam,
se eles chegam, por que chegam. Uns dizem que cada final é um recomeço, que
cada fim representa a oportunidade de um novo início. Voltando a falar dos
filmes, é sempre assim neles, é assim nas novelas... e, se dizem que a vida a
imita a arte, e se nós aceitamos isso como um fato, então, cada fim é realmente
um novo começo, ou no fim das expectativas, cada fim é uma continuação.
Portanto,
“Ouça-me bem” é preciso força pra
trilhar os caminhos quando a visão se turva e quando parecemos à beira do
abismo, é preciso perspicácia e jogo de cintura pra adentrar os moinhos, sejam
eles de vento, ideológicos, ou apenas devaneios tolos a nos torturar.
E
se a vida “reduzir as ilusões a pó”, também
há continuação, ou um novo começo para um novo fim! será assim nos tempos de
dores... será assim nos tempos de amores. Sempre que a ilusão se reduz a pó, a
verdade nos salta os olhos, Mário Quintana definia isso divinamente bem: A felicidade bestializa, só o sofrimento
humaniza as pessoas.
“Preste atenção!”, pois
como diz outra compositora “o êxito tem
vários pais, órfão é seu revés”, parafraseando outro compositor, diria pra
que não nos afobemos, “pois nada é pra
já”... Mas, seja lá o que for, o que deve ser pra já é o dever de sermos melhores pra que possamos enfrentar os
moinhos da vida de maneira mais poética.