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Como diria Os Novos Baianos "Vou mostrando como sou e vou sendo como posso". Não sou blogueiro e nem me identifico com o termo "escritor", apenas uso esse espaço pra depositar meus pensamentos em forma de palavras. Paraíbano e riotintense com orgulho.
"Se lembrar de celebrar muito mais..."
(Fernando Anitelli)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Quixotes...


Um completo Otário...

Foi assim que ele se sentiu quando, da pior maneira que considerava possível, descobriu que os dragões eram apenas moinhos de vento... logo ele que disse que não era qualquer notícia que abalava seu coração... ele disse, também, tantas outras coisas... Sentiu-se culpado, policiou-se, achava que estava exagerando, quase pediu desculpas... disse que ia mudar. Mas pra que mudar, não é mesmo?! Se o que vale mesmo é continuar...
Foi daí que ele me disse: “Tem que continuar, não dá pra parar... mesmo não entendendo, não querendo... enfim, mesmo temendo. Afinal, não se trata de desistir, mas sim de seguir, com o que tem.”
Daí eu percebi, sejam lá dragões, jargões, moinhos de ventos, brisas leves ou apenas lágrimas... a gente tem é que continuar mesmo (“se parar o ‘dragão’ pega”). Vi que em meio às lágrimas do moço, existia alguém íntegro, repleto de convicções e satisfeito consigo mesmo... resquício de vivência que se fizera experiência em meio ao caos... Repetiu pra mim, várias vezes, citando William Shakespeare: “Não importa o quanto você se importe, as pessoas simplesmente não se importam...”.
Olho-me mais uma vez, tentou me falar, ainda com a voz trêmula, sobre o caminho lindo que havia sido trilhado até ali, e, ainda com olhos marejados repetiu: “Por que, cara?!” (...)
Daí, eu o fiz pensar sobre a frase de Shakespeare que acabara de pronunciar, quase declamando... ele parou um pouco, deu um sorriso de lado e disse, por fim: “Bem vindo a realidade, né?!”... Era notável sua evolução como ser humano, ele dizia pra si mesmo palavras de boa ventura e não mais sinônimos de desprezo. Percebeu que era melhor ser ofendido, a ofender, ser humilhado, a humilhar...
 ser enganado, à enganar.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Continuando.



Tem que continuar, não dá pra parar... 
mesmo não entendendo, não querendo... enfim, mesmo temendo. 
Afinal, não se trata de desistir, mas sim de seguir, com o que tem.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Olhos, dos olhos.


Aquele que não tem brilho nos olhos não pode se fantasiar por muito tempo de luz; alguém que não tem brilho nos olhos não pode se gabar de apenas ter olhos bonitos, com uma lente linda e um processador pifado.
Aquele que não tem brilho nos olhos não pode fantasiar um mundo só seu, fingir sentimentos nem exigir pontos de vistas; alguém que não tem brilho nos olhos não encontra facilmente o caminho da luz.
Aquele que não tem brilho nos olhos, nem máscaras pode usar, não dá pra disfarçar, é escancarado, deslavado, encardido, escondido; alguém que não tem brilho nos olhos acha que não deve nada, mas cobra muito.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

“Sonhos parecem verdade...”


Não há quem pague ou se comprometa, não há quem queria e deixe de querer; não há, nem se quer, aquele que levante a voz e a mande sentar; não há sal, nem solução; não há afeto, nem afeição.
O que há?! - Apenas um emaranhado enorme de pensamentos tortos, de caminhos incertos, há o certo também, mas esses são previsíveis demais; há a certeza da dúvida; há, novamente, desafios, e com ele o medo, não maior que a vontade, nem a curiosidade.
Quer saber?! – Deixa pra lá o que não interessa, pois não temos pressa, talvez se nos déssemos conta e pudéssemos pensar, saberíamos diferenciar os grandes dos pequenos, os vitoriosos e os virtuosos. Contaríamos mais que o que há, do que com que não há.
Preferiríamos mais aqueles que são gigantes de coração, brincaríamos nos campos das nossas ideias, voaríamos livres nos nossos sonhos... até que eles parecessem verdades... nossas verdades, e assim, pintaríamos nosso caminho.