Não me restam mais clichês, talvez até nem esperanças... se esta é a última que morre, acho que aqui jaz! ... Se for quando menos se espera que se acontecem as coisas... cá estou eu, louco pra ser surpreendido. O fato de não entender o propósito do momento me deixa um tanto confuso e levanta um monte de questões inerentes à minha personalidade forte, à minha fé, e à minha forma ‘introspectiva’ de viver. É certo que a dúvida tem sido um preço caro à se pagar, mas a sensação de igualdade dos dias me tortura, da forma que aprendi que tudo que acontece conosco deve ser assumido como uma lição, acho que já posso até dar aulas.
Os dias de luz e as tarde de sol a pino têm demorado a chegar, não duvido que chegarão, e também não estou esperando-os chegar... tenho-as procurado, ainda não os encontrei... É, eu sei que às vezes fazemos tempestades num copo d’água, só que dessa vez eu tento usar toda minha forma criativa de improvisação para transformar a tempestade em um copo d’água, tampá-la com a mão e não permitir que saia mais de onde não deveria ter saído. Abrir o guarda-chuva já não adianta muita coisa, já estou molhado, me secar não dá, não estiou ainda... usar palavras repetidas pra novas ocasiões já me cansou, manter a velha esperança pra velhas rotinas não dá mais. A idéia do “to nem aí” não combina comigo, o mundo é pra quem “ta aqui”... acho que é como o Bono diz:
“Walk on! Walk on! what you got, they can't steal it no, they can't even feel it Walk on! Walk on! stay safe tonight”
E o único jeito é continuar...