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Como diria Os Novos Baianos "Vou mostrando como sou e vou sendo como posso". Não sou blogueiro e nem me identifico com o termo "escritor", apenas uso esse espaço pra depositar meus pensamentos em forma de palavras. Paraíbano e riotintense com orgulho.
"Se lembrar de celebrar muito mais..."
(Fernando Anitelli)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Onde tudo deve estar!




É incrível como algumas coisas marcam a gente... Seja um momento bom, seja um momento ruim, tem sempre alguma coisa que nos marca, seja uma música, um lugar, um cheiro... Sei lá, qualquer coisa, que, de qualquer modo te faz voltar no tempo de uma forma incrivelmente rápida e impar, sentindo espasmos quase reais e iguais ao primeiro.
A precisão dos nossos pensamentos ao montar toda história novamente, nos remete a epifania dos atos e palavras... a pele sente a mesma sensação, os olhos sentem à mesma dilatação, o coração, por sua vez, sente a mesma palpitação.
Precisamos, mesmo, de vez em quando, de algumas injeções de ‘bola pra frente’ pra aprender que tudo que já passou – bom ou ruim – já passou! E, que, mesmo que vez por outra algum tipo de vulcão queira entrar em erupção, adormeça com a mesma velocidade de vinda, por que ainda existe muito por vir, e muito virá.
E que a vida, em seu ritual implacável, coloca tudo, onde tudo deve estar. Como um sol, depois da tempestade. Como uma brisa no calor. Como o amor, depois da dor.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Abra um sorriso...



Se uma imagem vale mesmo mais que mil palavras, o que falar de um sorriso? Quantas palavras ele vale?!
Questiono-me sobre quantos textos de milhares e milhões de palavras já foram inspirados por apenas um sorriso; quantos segredos existem por trás do mais clássico dos sorrisos: Mona Lisa! Como, apenas um sorriso pode mudar o dia.
 Mas, volto a perguntar, quanto será que vale um sorriso desses que inspiram, desses que despertam os mais bonitos sentimentos, as mais intensas sensações?! ... Sei que não se mede de forma monetária, não é disso que falo. Falo do algo a mais, do silêncio que causa, do mosaico que cria. Falo da sinceridade da expressão, do choque à visão, da simplicidade e ousadia, falo do sincronismo entre o olhar e o rosto, do poetismo envolto.
Enfim, tento me expressar de forma diferente, sobre o que poderia ser mais apreciado e famoso que lágrimas no rosto, abra um sorriso, e faça dele seu abrigo.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Dicionarizando-me




Vez por outras troco as palavras por pensamentos, transfiguro-me de interrogações à exclamações, de exclamações à reticências... e assim por diante. Silencio muitas vezes pra que eu possa ouvir a bagunça do meu coração, que em pura disritmia, organiza seus móveis.
Ouço um amontoado de vozes interiores que falam em idiomas distintos - preciso de dicionários - pois há tantas coisas aqui fora que eu não entendo, e ao buscar respostas no meu interior, questiono-me com mais e mais interpelações infindas.
Esse ser um tanto disperso, que às vezes desaparece e recomeça nunca se esquece de que precisa por pra fora tudo aquilo que emana na vastidão de seu universo, não como obrigação, mas por prazer... Entretanto, esse mesmo cara, precisa, severamente, de tempo pra traduzir tudo como deve ser, precisa de coragem para romper o marasmo, precisa de tempo pra organizar-se, pra que depois ele possa desorganizar.