Enquanto
faço minhas malas, alguns ‘Déjà-vu’ passam
por mim, resolvo ligar o som – ouvir
músicas é sempre bom pra ativar a memória, pelo menos a minha – e aí minha
viagem começa bem antes de eu sair de casa... Passo por inúmeros pontos, desde
de lá atrás, em 2001, quando eu assistia pela TV a um espetáculo de bandas de
rock (apesar de nem todas serem de rock), era um evento muito grande, sei lá,
mas daí eu comecei a sentir os feelings
da guitarra tocando dentro de mim... lembro que naquela ocasião eu gritei: “Pai, quero uma guitarra ou violão!”
fato que só veio a ser concretizado alguns anos depois.
Mas
enfim, hoje me vejo arrumando as malas pra me encontrar com a ela, ela que vem
norteando minha vida, envolvendo e marcando tantas paixões, tantas desilusões,
ela que não vivo um diazinho só sem senti-la... vou ao encontro da música, vou
ao maior evento de música do mundo, vou pra aquele lugar que em 2001 eu disse
pra mim mesmo: “um dia... um dia, EU VOU!” E cá estou eu, indo... é impossível
não me emocionar, só Deus sabe o quanto a vida me cobra e só Ele sabe o quanto
eu cobro dela e dEle também.
Pode
parecer balela ou besteira, mas pra mim não, pra mim é uma conquista, uma
realização, um menino da música, um menino da poesia, dos palcos, um menino que
vez por outra se enrijece com as pancadas da vida, mas sempre volta atrás e
recorre às melodias das canções pra desafogar bons sentimentos.
Vou
pra cidade maravilhosa, vou pra cidade do Rock, vou pra cidade de Deus, vou
abraçar o Cristo... Vou me juntar a multidão, vou me misturar, pois quem sabe se “a vida
começasse agora? E o mundo fosse nosso de vez. E a gente não parasse mais de se amar?!”