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Como diria Os Novos Baianos "Vou mostrando como sou e vou sendo como posso". Não sou blogueiro e nem me identifico com o termo "escritor", apenas uso esse espaço pra depositar meus pensamentos em forma de palavras. Paraíbano e riotintense com orgulho.
"Se lembrar de celebrar muito mais..."
(Fernando Anitelli)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Rio de Janeiro à Setembro...



Enquanto faço minhas malas, alguns ‘Déjà-vu’ passam por mim, resolvo ligar o som – ouvir músicas é sempre bom pra ativar a memória, pelo menos a minha – e aí minha viagem começa bem antes de eu sair de casa... Passo por inúmeros pontos, desde de lá atrás, em 2001, quando eu assistia pela TV a um espetáculo de bandas de rock (apesar de nem todas serem de rock), era um evento muito grande, sei lá, mas daí eu comecei a sentir os feelings da guitarra tocando dentro de mim... lembro que naquela ocasião eu gritei: “Pai, quero uma guitarra ou violão!” fato que só veio a ser concretizado alguns anos depois.
Mas enfim, hoje me vejo arrumando as malas pra me encontrar com a ela, ela que vem norteando minha vida, envolvendo e marcando tantas paixões, tantas desilusões, ela que não vivo um diazinho só sem senti-la... vou ao encontro da música, vou ao maior evento de música do mundo, vou pra aquele lugar que em 2001 eu disse pra mim mesmo: “um dia... um dia, EU VOU!” E cá estou eu, indo... é impossível não me emocionar, só Deus sabe o quanto a vida me cobra e só Ele sabe o quanto eu cobro dela e dEle também.
Pode parecer balela ou besteira, mas pra mim não, pra mim é uma conquista, uma realização, um menino da música, um menino da poesia, dos palcos, um menino que vez por outra se enrijece com as pancadas da vida, mas sempre volta atrás e recorre às melodias das canções pra desafogar bons sentimentos.
Vou pra cidade maravilhosa, vou pra cidade do Rock, vou pra cidade de Deus, vou abraçar o Cristo... Vou me juntar a multidão, vou me misturar, pois quem sabe se “a vida começasse agora? E o mundo fosse nosso de vez. E a gente não parasse mais de se amar?!”


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Mais perto do limite...


As vezes o sorriso se confunde com as lágrimas, que nem sempre são de tristeza... É incrível como podemos chorar de felicidade e de tristeza, mas nunca rir das duas formas... Nunca ri de tristeza. Você, já?
Bom, enfim, essa postagem é uma reflexão muito breve do que acho que seja a vida. Essa sucessão de momentos, de sentimentos, esse intervalo de tempo entre a gestação e a morte... com todos os mistérios que jamais serão desvendados pela humanidade. Morte esta que esteve muito presente nesse dia, tanta gente morrendo, tanta gente próxima, tanta gente boa... Dá medo, mas acho que jamais deveríamos ter medo de morrer, deveríamos ter pena, é disso que falo, morrer é mesmo uma pena! Aos que se foram nesse dia, meus sentimentos.
Mas, como diria o poeta: “A vida anuncia que renuncia a morte...” 

Esperamos sempre dias melhores, e eles hão de chegar, estão chegando!

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"This never ending story
Paid for with pride and faith
We all fall short of glory

Lost in our fate"

domingo, 8 de setembro de 2013

Por algum tempo...


Por muito tempo, talvez mais do que necessário, eu estive em uma erupção de sentimentos, que por sua vez desencadeava um vasto leque de confusão, de dúvidas, de interrogações que ora se transformava em interrogatórios, daqueles que aparecem em noites longas... Na verdade, estas dúvidas era um rastro que eu seguia de pedaços de palavras, frases ouvidas e escritas, e eu tentava, sem êxito, juntar um quebra-cabeça que não tinha/tem lógica (eu nunca fui bom em quebra-cabeças). Eu já vi tantas vezes a história se repetir que eu temo ser testemunha das voltas que o mundo de forma tão previsível. Foi então que eu ouvi uma frase, esta não ajudou a juntar as peças do quebra-cabeça, pelo contrário, fez com que eu deixasse de tentar juntá-las, pois talvez formasse uma imagem que eu não queria ver.
Por algum tempo eu me condenei, diante de um tribunal monocrático onde o único acusador e o único réu era eu mesmo, foram lutas e mais lutas na tentativa de advogar a meu favor, porém, perdia a luta sempre que tentava, a condenação tinha bons argumentos, a defesa tinha apenas sentimentos, feridas e cicatrizes... Tinha fatos também que foram julgados improcedentes (maldita memória curta dos outros). Nessa luta dúbia e insólita, muitas noites foram e vieram, muitos dias iguais passaram por mim.
Eu nunca tive pressa, aprendi desde cedo que quem tem a fé como um motor nenhum caminho novo vem sem ponto de chegada.


Há, sobre a frase que ouvi... Um homem de muita Fé me disse: “Quem nos ama nunca vai embora”.