Sempre Amigos IX

Mais uma vez, sensação de dever cumprido... Estar a frente pelo nono ano consecutivo dessa confraternização, que vai muito além de uma bebedeira ou reunião de amigos, é algo que já está no calendário do coração de todos que ali se fazem presentes todo ano.

O que começou sem um compromisso específico, tomou uma proporção inimaginável e já estamos prestes a encher as duas mãos, ou seja, já vamos pra 10 anos de existência... A cada ano uma surpresa, a cada ano uma nova realidade, a cada ano um novo motivo pra viver e um velho motivo pra se lembrar. Conseguimos juntar festa com ação social, os alimentos arrecadados por nós servirá muito pra ajudar pessoas a terem um melhor natal, não conseguiremos eliminar essa tristeza, mas pelo menos amenizaremos diante daquilo que podemos fazer.

Este nono ano teve um tom de superação pra mim, passei dias difíceis, pensei em não realizar o evento... mas fui tomado pelo sentimento de amor e de felicidade envolto na empolgação de cada um com a aproximação do dia 21/12/2013... isso renovou minha vontade, minha fé na vida, e eu acredito muito que tem um dedinho de Deus nisso tudo, não me parece coincidência que a frase escolhida (muito antes de qualquer problema ter ocorrido) pela maioria deste ano fosse: “Mas sempre encontro sorrisos e o meu paraíso é onde estou”. Muito obrigado pela confiança e pelos sorrisos, desculpem-me qualquer erro ocorrido... o que eu posso desejar é que todos tenhamos um feliz natal e um maravilhoso 2014 e que estejam todos preparados, por que ano que vem é o ano 10.

Assinado, Sempre Amigos!

                  Ano que vem te chamo...

Isso também vai passar !?!

As vezes eu acho que de repente eu vou acordar e sair desse pesadelo... Como em um estalo de dedos eu acorde e veja que tudo isso não passou de um sonho ruim, de um susto temeroso, de uma pegadinha de mau gosto.

Sinto meus ombros pesados, meu sorriso não é mais como antes, minhas noites e meus dias não estão sendo tão felizes como há pouco tempo estavam, meu erro foi estar na hora errada no lugar errado...

Ainda há uma luz no fim do túnel, dentro de mim há uma Fé que não se abala, porém, ainda não sei por que estou tendo que passar por isso, nunca me vi nessa situação, não consigo olhar pra traz... dói.

Seguir em frente sempre confiando no amor e na misericórdia de Deus é o que me basta, esperar dias melhores, esperar a redenção, esperar que a paz faça morada em meu coração bagunçado pelos últimos acontecimentos. Mesmo diante de tudo, ainda espero acordar com notícias melhores, mais animadoras... Dizem que o tempo cura, veremos...

Eu to tentando ser forte... Eu tenho que ser!

Do que é Belo...

Poucas coisas me fascinam tanto quanto a Beleza .. seja ela natural, física, interior... Enfim, A Beleza.

Resolvi discorrer algumas palavras sobre como é lindo o poder dos olhos, a força que eles podem expressar, as “palavras” que eles podem dizer, os “sorrisos” que eles podem dar. Eu não sei descrever um belo olhar, eu sei apenas sentir, e por mais que eu tente externar o que vejo, jamais poderia traduzir em palavras... não dá, não se encaixa.

O sorriso, por sua vez, é a partitura da alma, traduz paz de espírito, revela o que é verdadeiro, o que é sincero. É algo tão simples que se torna difícil ser tão simples assim... Porém, é através do sincero sorriso que se tenta entender o olhar, e é através do olhar que se entende o sorriso. Quando há sincronia e harmonia desses dois diletos fatores ocorre um fenômeno chamado admiração, eis aí o “X” da questão... cá estou eu em uma tentativa - mesmo que vã - de explicar que o que é verdadeiramente belo não precisa ser algo extraordinário, não é o fenomenal que faz a beleza, mas a beleza que faz o fenomenal, e faz isso de uma maneira tão simples e singela que chega a passar despercebido por muitos, mas não por mim...

Tudo isso é verdade, pelo menos pra mim, mas é preciso que você acredite pra que se torne, ainda mais, parte de você...

Enfim, a beleza é viciante...

Gesto de Sutileza

Esse simples gesto me trouxe tanta coisa que apenas a música pode transmitir... é tão incrível a índole deste Homem, ao mostrar que ele é absolutamente humano, absolutamente palpável, que num gesto tão simples diz tanta coisa... já dizia o poeta: "É na sutileza que resite a exuberância..." (Fernando Anitelli).

Outro poeta, de maneira mais tocante ainda disse: "Quem faz da santidade uma vaidade, possivelmente já se esqueceu que muitas prostitutas nos precedem na entrada do Reino dos Céus..." (Pe. Fábio de Melo).

Na minha maneira de ser, escrevi uma canção há alguns anos em que um dos trechos diz... “Um maluco e um palhaço pregando sermão...” Nada mais adequado ao momento, minhas reverências Santo Padre, o Senhor tem meu respeito, minha admiração e minhas orações.

Dinâmica Pendular...

Nessa dinâmica pendular da vida, não se pode acreditar que seu mais sincero choro será eterno, nem que seu mais belo sorriso será perpetuado... A vida é passageira, e aproveitar cada momento é mais do que importante, é essencial. É exatamente nesses extremos que a vida faz sentido, é no “padecer pra renascer” que surge novos caminhos, é no choro após o sorriso se esconde os contrários... é no processo de morrer pra germinar que amor se faz grão, e mais uma vez faz brotar.

Como canta Gilberto Gil: “O amor da gente é como um grão (...) tem que morrer pra germinar” .. É assim é no amor, na dor, no sorriso, nas lágrimas... Enfim, na vida!

Bem-Vindo ao Hoje ..

Não sei muito bem como as coisas estão indo...  Prefiro acreditar que as coisas são, de fato, como são. Sem aquele lance de “crime e castigo”, sabe?!

Ando meio endurecido pela rotina, resolvi me envolver demais, ter compromissos demais, fico meio preso à selva de pedras, tem horas que é até bom, é meio que um mundo novo, meio que um redescobrimento de um mundo que eu já tinha. Porém, busco meus refúgios nas horas vagas que, vez por outra, me dou... com uma boa companhia, com uma boa bebida, com uma boa música.

É que quando o tempo passa, a amadurecência interior vai dando risada de fatos casuais, meio que involuntariamente a gente se percebe trocando de roupa com a vida, e sem notar já estamos envolto em novas curvas, e embora ainda possa restar alguma lembrança turva dos dias cinzas, o sol já se faz presente e esse sol ilumina, deixando a vida mais colorível, habitável. Como se existisse uma órbita contínua, com forças estranhas que lançam os dados... provocam os desencontros, os encontros...

Mas é basicamente aquilo que falei acima... como diria o Renato “Não é a vida como está, e sim as coisas como são...”  

Tudo isso por que eu simplesmente nunca me canso de fazer planos, nunca !!

Um nome, sabedoria.

Sophia, Sophia... Quanta beleza cabe em um nome, quanta sabedoria.

Pra ficar melhor, só precisaria acrescentar "Maria"...

Daí então, tudo fica mais fácil numa curta poesia,

numa música também, cantado é pura alegria...

"Então me diz Sophia, o que eu posso fazer pra te ter dentro da minha vida e fora da minha 'Tv'?!"

"Você vai rir, sem perceber..."

“...Tem vez que as coisas pesam mais
Do que a gente acha que pode aguentar
Nessa hora fique firme
Pois tudo isso logo vai passar!

Você vai rir, sem perceber
Felicidade é só questão de ser
Quando chover, deixar molhar
Pra receber o sol quando voltar...”

;)

Apenas ir no ritmo...

“Só fechar os olhos e deixar o corpo ir no ritmo”... Se tiver tudo bem, sonhe com isso. Se tiver ruim, mantenha o pensamento em coisas boas, vai passar... Mas saiba, sempre feche os olhos! Deixe o corpo ir, pague o preço de ser você, pague o preço das escolhas, pague o preço dos acertos e dos erros, volte atrás quantas vezes for necessário, isso sempre te levará pra frente.

Uma vez me disseram que o essencial é invisível aos olhos, sei lá... disseram também que se vê bem apenas com o coração. Porém, vejo tantos corações cegos, tantos abraços sem laços, tantos sonhos reais e tantas realidades sonhadas. Venho de longas caminhadas, de tentativas infames de desistência e abstinência, foram nessa idas e vindas que percebi que realmente o que eu vejo corresponde apenas a minha verdade e, realmente, é bem melhor fechar os olhos e deixar... Apenas deixar, a vida sempre ensina-nos a libertar.

Rio de Janeiro à Setembro...

Enquanto faço minhas malas, alguns ‘Déjà-vu’ passam por mim, resolvo ligar o som – ouvir músicas é sempre bom pra ativar a memória, pelo menos a minha – e aí minha viagem começa bem antes de eu sair de casa... Passo por inúmeros pontos, desde de lá atrás, em 2001, quando eu assistia pela TV a um espetáculo de bandas de rock (apesar de nem todas serem de rock), era um evento muito grande, sei lá, mas daí eu comecei a sentir os feelings da guitarra tocando dentro de mim... lembro que naquela ocasião eu gritei: “Pai, quero uma guitarra ou violão!” fato que só veio a ser concretizado alguns anos depois.

Mas enfim, hoje me vejo arrumando as malas pra me encontrar com a ela, ela que vem norteando minha vida, envolvendo e marcando tantas paixões, tantas desilusões, ela que não vivo um diazinho só sem senti-la... vou ao encontro da música, vou ao maior evento de música do mundo, vou pra aquele lugar que em 2001 eu disse pra mim mesmo: “um dia... um dia, EU VOU!” E cá estou eu, indo... é impossível não me emocionar, só Deus sabe o quanto a vida me cobra e só Ele sabe o quanto eu cobro dela e dEle também.

Pode parecer balela ou besteira, mas pra mim não, pra mim é uma conquista, uma realização, um menino da música, um menino da poesia, dos palcos, um menino que vez por outra se enrijece com as pancadas da vida, mas sempre volta atrás e recorre às melodias das canções pra desafogar bons sentimentos.

Vou pra cidade maravilhosa, vou pra cidade do Rock, vou pra cidade de Deus, vou abraçar o Cristo... Vou me juntar a multidão, vou me misturar, pois quem sabe se “a vida começasse agora? E o mundo fosse nosso de vez. E a gente não parasse mais de se amar?!”

Mais perto do limite...

As vezes o sorriso se confunde com as lágrimas, que nem sempre são de tristeza... É incrível como podemos chorar de felicidade e de tristeza, mas nunca rir das duas formas... Nunca ri de tristeza. Você, já?

Bom, enfim, essa postagem é uma reflexão muito breve do que acho que seja a vida. Essa sucessão de momentos, de sentimentos, esse intervalo de tempo entre a gestação e a morte... com todos os mistérios que jamais serão desvendados pela humanidade. Morte esta que esteve muito presente nesse dia, tanta gente morrendo, tanta gente próxima, tanta gente boa... Dá medo, mas acho que jamais deveríamos ter medo de morrer, deveríamos ter pena, é disso que falo, morrer é mesmo uma pena! Aos que se foram nesse dia, meus sentimentos.

Mas, como diria o poeta: “A vida anuncia que renuncia a morte...” 

Esperamos sempre dias melhores, e eles hão de chegar, estão chegando!

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"This never ending story

Paid for with pride and faith

We all fall short of glory

Lost in our fate"

Por algum tempo...

Por muito tempo, talvez mais do que necessário, eu estive em uma erupção de sentimentos, que por sua vez desencadeava um vasto leque de confusão, de dúvidas, de interrogações que ora se transformava em interrogatórios, daqueles que aparecem em noites longas... Na verdade, estas dúvidas era um rastro que eu seguia de pedaços de palavras, frases ouvidas e escritas, e eu tentava, sem êxito, juntar um quebra-cabeça que não tinha/tem lógica (eu nunca fui bom em quebra-cabeças). Eu já vi tantas vezes a história se repetir que eu temo ser testemunha das voltas que o mundo de forma tão previsível. Foi então que eu ouvi uma frase, esta não ajudou a juntar as peças do quebra-cabeça, pelo contrário, fez com que eu deixasse de tentar juntá-las, pois talvez formasse uma imagem que eu não queria ver.

Por algum tempo eu me condenei, diante de um tribunal monocrático onde o único acusador e o único réu era eu mesmo, foram lutas e mais lutas na tentativa de advogar a meu favor, porém, perdia a luta sempre que tentava, a condenação tinha bons argumentos, a defesa tinha apenas sentimentos, feridas e cicatrizes... Tinha fatos também que foram julgados improcedentes (maldita memória curta dos outros). Nessa luta dúbia e insólita, muitas noites foram e vieram, muitos dias iguais passaram por mim.

Eu nunca tive pressa, aprendi desde cedo que quem tem a fé como um motor nenhum caminho novo vem sem ponto de chegada.

Há, sobre a frase que ouvi... Um homem de muita Fé me disse: “Quem nos ama nunca vai embora”.

Quem?!

Quem você vai chamar?!
Quem você vai ouvir?!
Quem vai te procurar agora?!

(...)

Quem vai te esperar?!
Quem vai te ver partir?!
Quem vai te ver chegar agora?!

"Eu vou pedir pra os anjos cantarem por mim..."

A gente nunca sabe o que nos espera, será que algo nos espera...?! O caminho é longo, vai além do que nossos olhos podem ver, vai além do que nossas perspectivas esperam, vai além dos nossos pensamentos. A trilha, muitas vezes, é distorcida por nossa ânsia de estacionar, de parar, de ficar, de fincar lugar! O caminho muitas vezes é deteriorado pela sede, pelos labirintos dos nossos sonhos e pelas miragens de nossos desejos.

Diz a música que “a Fé na vitória tem que ser inabalável”, mas não se trata de um jogo, não é preciso ganhar para poder vencer. Legal isso, né?! Perdemos, mas vencemos... tanta gente ganha, mas perde. É isso que a estrada propõe: Batalhas. Inquilino dos nossos próprios sonhos, submergimos ao mais amargo do nosso âmago interior, verificamos sempre nossa trajetória, em busca, de repente, de uma bússola, aí a gente percebe que o que nos guia é a Fé... Sempre ela, sempre! No escuro, são nossos olhos, no Sol, nossa sombra. Na dor, nossa cura, na felicidade nossa porção de realidade. Na realidade, nossos sonhos. Por isso que pra quem Fé, a vida nunca tem fim.

Dia do Economista!

Um dia eu quis fazer um curso superior pra aprender como funciona o mundo... Parecia algo surreal, louco! ... Qual o curso que se aprender como funciona o mundo?! Talvez eu não tenha aprendido a fazer a roda funcionar, mas me deram o caminho e me disseram em palavras, gráficos, número e teorias, como eles fazem isso. Hoje eu sei quem são eles, e o que eles pensam que são.

Feliz dia do Economista a todos os apaixonados por essa ciência que nada tem de velha... Ela a cada dia se renova.

Quero Isso Todo Dia !!

Coisas de menino... sei lá, talvez não tenha nenhum significado pra quem vê, mas pra quem me conhece, sabe a importância e a força que dá conseguir falar e ouvir alguém que você admira e acompanha à um bom tempo.

O teatro Mágico como o próprio nome diz, é mágico! Sem clichê, nem redundância... A música e a poesia dos caras invadem-me e ergue-me de um modo que só a música pode explicar. Quem verdadeiramente sabe “ouvir com outros olhos” (como eles mesmos falam), passa a sentir-se “um tanto bem maior...”.

Coisas de menino, eu sei, parecido quando ganha um brinquedo dos pais, quando tem uma novidade incrível e quer correr pra contar pra seus amigos... É assim comigo, é assim quando ouço a poesia mágica do teatro.

Pois é, mais uma vez eles vieram e deixaram seu recado, mas... o mais importante foi que dessa vez eu consegui dar meu recado, compartilhar alguns minutos de prosa. Talvez o Anitelle nem lembre do garoto da “palheta amarela” (presente que dei) como me chamou, mas eu, eu sim vou me lembrar do cara da palheta vermelha, e das inúmeras cores que emanam da poesia musicada do teatro.

#QueroIssoTodoDia

"Tu és Pedro..."

Esperei um pouco mais pra falar sobre o Papa Francisco, esperei não por ter dúvidas das minhas palavras, mas pra que eu pudesse confirmar ainda mais em meu coração quão iluminado e abençoado esse Bom Pastor.

Diante de tanta simplicidade, de tanta benevolência, de tanta alegria e simpatia, fica difícil não se apaixonar por tão importante homem. Talvez ele nem saiba quão importante e árdua é sua missão, talvez ele nem saiba que carrega uma instituição de mais de 2.000 anos de existência. Ou melhor, talvez ele saiba, com certeza ele sabe, daí ele leva um sorriso, a serenidade de quem tem Deus a seu favor e faz dele sua morada e força.

Sua simplicidade é algo inestimável, porém, é, de certa forma, um tapa na cara de quem faz a santidade uma vaidade, de quem se esconde por trás de dogmas e de batinas. Sua humildade é um exemplo e ao mesmo tempo uma dica, pra aqueles que fazem a Igreja, pra que eles desçam de seu pedestal e vá ao povo e pelo povo.

Papa Francisco, seu exemplo renovou minha fé, e não tenho dúvidas que renovou a fé de muitas pessoas ao redor do Brasil e do mundo. Espero que seu recado seja recebido, que as pastorais acordem e percebam sua importância, que as homilias sejam menos impositivas e mais propositivas e esperançosas. A Igreja jovem e viva que nos mostrastes não se justifica a partir dos nossos pecados, mas sim da nossa Fé... da Fé no Jesus Vivo, que não é apenas representado pela hóstia consagrada, mas sim PRESENÇA na comunhão.

Deus é contigo Francisco, Deus é conosco... E se Deus é por nós, quem será contra nós?!

#TamuJunto

Viver é isso...

“... Viver é isso que você esta sentindo agora, em carne e osso. Viver é se entregar a isso e vencer os seus limites!”

E como ela mesmo diz, “o limite da queda é o chão.”

(Roberta David)

...

É na prosa e na poesia que o poeta acha as respostas pra tudo aquilo que não fazia sentido, é na humanização da dor que ele sente o gosto da vida, seja ela momentaneamente doce ou momentaneamente amarga, é no ocultar de alguns sonhos que novos surgem, é na mudança de direção que consiste a caminhada, não na mudança de sentido... Saber remendar, colar, juntar e até cortar faz parte de um ciclo quase impossível de ser mensurável e/ou calculável.

Nossa, como eu queria ser poeta...

"Há de haver avanço..."

Sabe quando você sente que fez algo útil? Sabe quando aquela sensação de lutar por algo que sempre te deixou cabisbaixo, um tanto desacreditado?! Pois é, o povo brasileiro tem dado um show de civismo, de democracia, de revolta, de insatisfação. Não faz muito tempo, repórteres e jornalistas afirmavam que o Brasil era um país de população adormecida, amedrontada, covarde, acomodada... e agora, os mesmos meios de comunicação nos chamam de vândalos, revoltosos, “rebeldes sem causa”... Sem causa? Revoltosos?

Não é por R$ 0,20 Senhor Arnaldo Jabor, não são políticas mesquinhas de redução de misérias de centavos que farão parar as manifestações... Enquanto essa porra não mudar, não vamos parar... Pois vocês ainda não levaram a sérios os jovens desse país... Estamos fazendo nosso dever de casa, bem atrasado, é que dormimos demais, nossa mãe nos tirou do berço esplêndido... agora não vamos fugir da luta.

Já mudaram o discurso, mais uma vez, agora, os rebeldes são apenas a “minoria”, os manifestantes agora, são, de fato (agora, pra eles) uma população que já não aguenta mais ser molestada pelas mazelas de um Estado que não tem nada de “democrático”. Portanto, fiz e faço, vou às ruas novamente, sempre que puder e tiver... De forma pacífica, bem-humorada... mas bem séria, bem real... Pra mostrar que ACORDAMOS... Que vamos à luta, pois, “milagres acontecem quando a gente vai à luta”!

“Desperta em nós nova aurora ao coração, ensina a perder o medo. Alcança a voz, acordar de prontidão. Anunciar: Milagres acontecem quando a gente vai à luta.”

O show tem que continuar, Brasil.

#VemPraRua #NãoParaNãoParaNãoParaNão. 

Vem pra rua...

Nunca me senti tão politizado como agora, vale ressaltar que não comungo de nenhuma ideologia político/partidária... Apenas sinto um desejo enorme de mudar toda essa porcaria instalada neste país. É uma primavera, com certeza é... Aurora dos nossos tempos! MUDANÇA, pelo menos de atitude.

Nenhum partido me representa, repito mais uma vez.

Luto por uma causa, aliás, por várias causas, farei o que me é de direito. Seremos caras pintadas, mãos calejadas... Mas não seremos mais a geração dos sonhos roubados, fizemos nosso dever de casa, lutaremos por mudanças, com paz, nada de violência, a guerra é ideológica, contra uma massa falida e reacionária, que já atormentou demais. Maltrataram nosso sono, pois o gigante acordou, chega de pão e circo, vamos mostrar o que é realmente um espetáculo.

Vamos pra rua, sem medo, nem receio, sem achar que é vandalismo, que é vagabundagem, pois é isso que querem que nós pensemos, já pagamos demais por erros que não cometemos. Pinte o rosto, pinte o papel... Enfim, pinte um BRASIL novo. Eu acredito, e você?

Reescrevendo.

Há cerca de 3 anos, quando criei o blog, tinha, eu, uma intenção de expelir-me em palavras com o intuito de externar meus pensamentos, meus momentos... enfim, me esvaziar de pensamentos, pra dar espaço pra encher-me novamente. 

O tempo foi passando e eu fui a cada vez mais sentindo a necessidade de escrever, algo parecido com um rito, uma rotina. Isso me mostrou um “eu” que eu mesmo não conhecia... Meio que o cara introspectivo foi se encontrando nas palavras e percebendo como as mesmas o representava. Representava momentos, contos, encontros, sentimentos. 

Porém, há algum tempo atrás, sentia-me algo me faltava, acho que o fato de ter escrito demais esvaziou-me de tal modo que a doses de sincronicidade não fazia mais sentido... Daí, tive que parar um tanto de escrever, passei um pouco a ler. Ler o que eu mesmo já tinha escrito lá atrás, na verdade, tive que tentar me encontrar... e ainda estou tentando. 

Busco-me mais uma vez, não pra me reinventar, mas pra me reescrever. 

Estou voltando, aos poucos, mas estou. 

                                                                                                                                              Até breve.

"De ontem em diante..."

Eu já fui mais leve, é bem verdade, já cantei como se ninguém tivesse olhando, dancei sem me preocupar com a métrica... Sei lá, parece que algumas coisas pesam, preocupam. E, mesmo não nos derrubando, nos costura certos hábitos... Mas já nem me importa, encerram-se ciclos, encerram-se antigas vontades, surgem novos hábitos, novos interesses. Não foi assim que nos ensinaram? Não é assim que deve ser?!

“A vida é mesmo assim, dia e noite, não e sim” como diria o Lulu. Dançamos, cantamos, festejamos... pois isso tudo sai de dentro, exala sons, pensamentos, cores. Porém, é tudo que cala, é tudo que faz pensar, que fala alto lá dentro, e de dentro não sai... Pelo menos não como deveria.

Dos que tem boca...

A intolerância religiosa sempre permeou os meios de convivência humana, talvez causada pela incompreensão, talvez causada pela inimizade, por fatos históricos, por parte bíblicas distintas... Sei lá o “porque”. Acontece que nos dias de hoje, na era que chamamos de “globalizada”, e que, diante de tantos avanços ecumênicos, ainda observa-se uma certa miopia política/partidária de vertentes diversas, que, pelo simples fato de divergirem de instituições, esquecem-se do mesmo Deus e do mesmo propósito fraternal.

Na era do que “tudo posso” e do “tudo sei”, fica meio complicado abraçar uma causa só. Todos se dizem um... e um pode-se se dizer todos. A falta de foco, de opinião, o discurso fadado de que “é melhor ser uma metamorfose ambulante”, a se ter uma opinião formada sobre tudo, torna-nos de certa forma mutantes de nossas próprias convicções e opiniões, por mais diversas que sejam elas.

O ato de mudar de ideia, no meu ver, sempre foi louvável, porém, não é pela moda, pelos outros... Mas sim, pautada pela pesquisa, pelos motivos... Ah, por favor, cansa-me a moda do hoje sou Alfa, amanhã sou beta... Mais foco, mais firmeza de pensamentos, menos opiniões alheias, mais convicções próprias. Porém, pra que isso aconteça, que haja mais pesquisa, menos alienação e aceitação inevitável ou inquestionável de informações alheias.

Porém, Já diz o ditado: "Quem tem boca fala o que quer..."

Esse ano...

...Não sei como será não sentir o chão tremer ao som do patusco, não compartilhar o grito inflamado do hino de Olinda, não cantar “nos quatro cantos cheguei...” .. Não me imprensar nas vielas ladeiradas, não soltar o fervor de ter conseguido subir a ladeira da misericórdia, de encontrar os super-heróis da minha infância, na liga da justiça. E os bonecos de Olinda, quem serão?!

Não sei como será a “paraibação” de Olinda, no Cantinho do Franciscão, Não cantarei na xaranga de sempre... Não sei como será acompanhar o “baile charme” das sambadeiras. Não saberei como será ensaiado o “poro-po-pó”...

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Pois é, esse eu ano eu estava me guardando pra quando o carnaval chegar... me guardei demais.

Imprensa Sensacionalista...

Explorar o sentimento de sofrimento alheio através de mídias de informação não é, nem deve ser um furo jornalístico. A tragédia que ocorreu no último final de semana em Santa Maria – RS, serviu mais do que nunca, para que aparecesse e se tornasse cada vez mais visível os lobos ferinos e famintos da televisão brasileira... Abordar a todo tempo o sofrimento, às imagens chocantes, os depoimentos comoventes dos familiares e parentes, não nos traz nenhuma sensação de informação, mas sim de luto, tristeza.

A imprensa – ela sabe disso mais do que nós – gera seus enormes ganhos de escala, cortejando à truculência, o sensacionalismo, gerando a falsa “emoção”, que comove todos nós espectadores. Ora, o fato por si só já foi deveras chocante pra qualquer pessoa do mundo... Vamos dá um basta! A mãe de família não quer dar entrevista, o pai não quer ser filmado sofrendo abraçado no caixão filho morto. Ninguém precisa ver corpos queimados pra saber quão triste foi essa cena que mais parece de filme de terror.

Ninguém precisa ver com os olhos à famigerada fome das câmeras de filmar o infortúnio alheio, pra saber o quão doloroso esta sendo todo esse pesadelo... Só basta, apenas, ter coração.

A gente sempre espera dias melhores...

(imagem via net)

Não é de hoje, e isso é bem verdade, sempre procuramos ou esperamos, no mínimo, que os dias que sucedem ao anterior, sejam sempre melhores... Mais doce, mais vivo, mais nossa cara. Sei lá, repetimos isso dia após dia, como um mantra sagrado que expeli os dias ruins da outrora.

O pior é que nós, somos nossos próprios inimigos, olhamos no espelho com vaidade ou pena, somos os melhores para os outros e os piores pra nós mesmos... Ansiamos atitudes e aguardamos novidades – boas, diga-se de passagem – Analisamos os outros e as situações alheias, mas nos vemos num mar revolto, cheio de dúvidas e limitações... percebemos com perspicácia e altivez as divindades alheias, mas só encontramos “diabinhos ruins em nós”, muitas vezes somos incapazes de perceber que cada um é de si mesmo, e que cada um é do hoje – não do ontem, nem do amanhã... Costumamos cometer o erro de ser do outro, de ser do ontem, de querer ser do amanhã.

Ah, se soubéssemos como é esta vida... Ouviríamos mais, falaríamos menos, refletiríamos muito mais... e sobretudo, nos perdoaríamos mais!

...

Que os dias melhores sempre cheguem e, nos façam melhor.