Sou meu pior inimigo. Deleito-me no
desprazer de contrariar, me escondendo e me achando numa velocidade absurda.
Sou meu pior inimigo. Exagero nas
pancadas internas, externo hematomas sentimentais com vestígios ‘auto-flagelantes’.
Sou meu pior inimigo. Construo
minhas próprias barreiras, quebro meus próprios paradigmas e não os dissoluo
tão facilmente.
Sou meu pior inimigo. Trafego entre
linhas tênues e as vezes escondidas, tentando, de algum modo e do nada,
respostas pra tudo.
Sou meu pior inimigo. Transformo as
lutas em brigas, e, por livre e estúpida vontade acumulo alguns fardos um tanto
pesados.
Sou meu pior inimigo. Faço minhas
tempestades e vez por outra uso copos d’água.