Acho
essa música genial, até por que eu acredito que elas falem. Não, não é bobagem.
Sabe,
eu tive a sensação de que as rosas falam... tenho certeza que uma delas falou
comigo, foram frases curtas, quase engraçadas. Ela me pediu algo, fiquei
boquiaberto e perguntei-me: “Rosas
falam?”, eu não tive tempo pra pensar na resposta, apenas atendi seu
pedido, perguntei seu nome, ela me disse, era de uma espécie rara, bonita, bem
viva.
Não
demorou muito, encontrei seu nome em um catálogo enorme, lá estava ela, tímida,
engraçada, quase que dava pra enxergar um sorriso em sua beleza. Lembro-me que pedi
que ela guardasse bem minha lembrança, era a única coisa que até então ela
tinha de mim... e o que eu tinha dela? Bem, eu não tinha nada além de seu nome
e aquelas frases desencontradas que trocamos...
Mas,
eu falei mesmo com uma rosa? Por que isso não saía da minha cabeça? Por que
ainda não saiu? Bem, sei lá, só sei que não foram onomatopéias... Foi bem real.
Acreditar
que tudo tem um “porque” e estes “por quês” justificam os meios e estes meios
justificam os inícios e os inícios justificam os fins, é o que torna a vida um
ciclo alucinantemente lindo.
O
engraçado é que eu não a tinha visto, mas ela estava ali, o curioso é que não
nos apresentamos, mas eu a conheci. Entretanto, eu acho que ela gosta de
música, então, bom, isso eu sei fazer! posso encontrá-la nos meu acordes e nas
músicas essencialmente dedicada à beleza da rosa.