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Como diria Os Novos Baianos "Vou mostrando como sou e vou sendo como posso". Não sou blogueiro e nem me identifico com o termo "escritor", apenas uso esse espaço pra depositar meus pensamentos em forma de palavras. Paraíbano e riotintense com orgulho.
"Se lembrar de celebrar muito mais..."
(Fernando Anitelli)

sábado, 21 de abril de 2012

Da luta não me retiro.


Ninguém é imune a nada nessa vida, somos todos passageiros em uma estrada louca, com caminhos de pedras, curvas acentuadas e situações inevitáveis.
O que vale mesmo é encher a mochila de lições a cada tropeço, percas e derrotas, pois assim as vitórias e momentos felizes serão eternizadas pela sua intensidade e não, apenas, no sentido temporal.
Certo dia, li em algum canto que a briga, ela tem uma duração, um momento... mas a luta, a luta não, ela é constante, contínuo. Tem gente que mata um leão por dia, tem gente que pare um leão por dia, tem gente que procura um leão por dia... tem gente que toma um sossega leão por dia.
Mas, sabe, seja lá o modo em que sua luta for levada e o "pelo que você luta", o que importa mesmo, de fato, é que você não desista, que lute, persista, levante a cabeça, enxugue as lágrimas, sacuda a poeira... e sobretudo, dê a volta por cima... não por cima de alguém ou outrem, dê a volta por cima das suas angústias. "Bata na porta da vida e diga: Não tenho medo de vivê-la" (Augusto Cury). e acrescente, dizendo: "Dá luta não me retiro".

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Pois nunca ninguém disse que seria fácil, mas também nunca foi dito que seria ruim. Sorria !

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Letras e cafés...



Ele tinha muitas palavras, na verdade textos inteiros, com questões intermináveis que falavam de rotinas bruscas... de amores ‘desamorizados’; de soluções quase mágicas para problemas corriqueiros, enfim... coisas cotidianas. Passou a ler mais a fim de conseguir novos impulsos de inspiração para temas deveras relevantes, questionou-se se essa seria a medida mais correta, uma vez que não se deixava alterar por pontos de vistas de outrem.
Muitas vezes ele tentou escrever, mas as palavras escritas muitas vezes não traduziam aquilo que na verdade queria expor, e do pouco que observou, percebeu que isso era o que mais acontecia a seu redor... pessoas, muitas vezes, proferindo aquilo que apenas é de senso comum, ou no mínimo, bonito, aceitável socialmente, e que de alguma forma gerasse um sentimento nas outras pessoas de algum intelectualismo disfarçado, embora, este, fosse um blefe profissional.
Ele riu, como sempre costumara fazer, bebeu um pouco de café, balançou negativamente a cabeça, apagou todo o rascunho feito, olhou para o relógio, percebeu que já era madrugada, agora sim, o silêncio que precedia os primeiros raios solares lhe daria algumas boas ideias e palavras recheadas apenas de si mesmo, pois logo amanhancerá.