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Como diria Os Novos Baianos "Vou mostrando como sou e vou sendo como posso". Não sou blogueiro e nem me identifico com o termo "escritor", apenas uso esse espaço pra depositar meus pensamentos em forma de palavras. Paraíbano e riotintense com orgulho.
"Se lembrar de celebrar muito mais..."
(Fernando Anitelli)

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Mais uma virada de página. 2015/16


Cansativo! Esse foi o saldo do ano pra muita gente... Um ano turbulento e muito cansativo. Mas com enormes lições e aprendizados... Igual a todo ano? Acho que não. 2015 foi único por si só.
Desde que eu me propus a criar esse espaço que não gosto muito de chamar de blog, eu percebi que é impossível pra mim escrever algo sem ouvir música, algo que estimule a minha imaginação e me faça a um patamar mais elevado de consciência.
É crendo nisso que venho virar mais um capítulo da vida, 2015 dá as chaves para 2016. Nós, embora cansados, podemos nos despir de nossas fraquezas e fazer a mesma coisa... renovar-se para o ano vindouro.
Agradecer, agradecer e agradecer a Deus e Nossa Senhora... Pelas bênçãos, pelas quedas, pelos livramentos. Se a vida é mesmo um livro, ela tem que fazer sentido, muitas vezes não entendemos um capítulo por estar preso a um momento... a algo, mas quando nos distanciamos nos vemos entendendo o sentido desse livro da vida. Pra quem, em muitos momentos não entendeu 2015 – assim como eu – fica mais uma lição, deixa passar... lá na frente a gente vai saber, e se não souber, de que adianta? Já passou mesmo.



Que tenhamos força... pra se reinventar mesmo que seja no mesmo canto. Pra se renovar, mesmo ficando mais velho. Pra (se) amar, mesmo não entendendo.


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

E L A



Ela é daquelas que inspiram na arte da composição, estimula o poeta, por mais amador que seja, a liberar os fantasmas da escrita e da canção. Ela demonstra ser discreta, calada e iluminada.

Quando sorri, parece ter luz própria, irradia. Volta e meia vejo seus traços belos e admiro a perfeita simetria. Sensível, Linda, Delicada... Uma verdadeira obra de arte.
Ahhh quem dera pudesse, eu, pobre amador ser tão profissional nas palavras quanto ela merece ser.

Ahhh quem dera, admirar de perto algo tão altivo e original. Sem falar da fé... Que Nossa Senhora te guarde, onde estiver. Gostaria que fosse um pouco mais perto e não tão além, pra assim eu poder te guardar também.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Talvez.



Será que ela volta? E sabe o estrago que me fez
Será que se importa? E lembra de cada um por vez

Será que se importa... Talvez


domingo, 13 de dezembro de 2015

Meu mais antigo vício.


Hoje eu queria escrever algo de efeito, queria, mais uma vez, me despir em palavras, queria apontar o dedo pro espelho, pro mundo, pro nada e dizer tudo sem falar nada, queria não falar nada dizendo tudo.
Sim, eu queria ser mais clichê do que o normal, queria aplaudir os meus erros, sentado no sofá de casa, tendo nas mãos um copo de uísque, vendo na TV meu filme autobiográfico imaginário, é... eu queria voltar um pouquinho e ver onde errei, não pra corrigir, mas sim pra entender. Eu ainda tenho essa mania de procurar explicação pra tudo, não é sensação de culpa, é apenas necessidade de entendimento.
Pessoas não são descartáveis, sentimentos não são descartáveis. O medo não é um bom inquilino, a certeza não dá nenhuma garantia. 
Ninguém consegue ver além da curva, ninguém consegue ver os problemas alheios – por mais que saibamos que existam –, todos temos motivações.
Talvez minha tentativa de escrever algo com efeito se dilacerou em algo ‘com defeito’, vou tentando traduzir na música o que os fatos não explicam, lá não precisa fazer sentido, apenas precisa ser sentido. Pois é isso que eu acho que falta nos tempos modernos: Sentido.

Nesse lance de “hoje o tempo voa e escorre pelas mãos”, há histórias que ficam... pelo menos pra quem à escreve e à protagoniza.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Tem que lutar!


Alguém já parou pra medir a intensidade das lutas interiores? Alguém se atreveria dizer, por exemplo, o quanto pesa a luta alheia? Já parou pra pensar que nem todo “super-homem” é feito de força, e que nem sempre a força que as pessoas demonstram ter é de fato a força que elas têm... Já vi muitos fardos sendo carregados por ombros leves, que comumente não são vistos a olho nu.
Saberia, alguém, me dizer quais são os instrumentos que geram a forma do sorriso alheio? Muitos sorrisos são ‘montados’, infelizmente, com a perspectiva de gerar uma sensação de tranquilidade aos outros, quando na verdade à revolta do mar interior deixa as lágrimas para o anonimato, longe de exprimir fraqueza num mundo perfeito: O Mundo exterior.  
Não é a toa que Caetano diz que “cada um sabe a dor e a delícia de ser quem se é”. Os privilégios e as dores, as angústias e os amores, são de cada um. São construções diárias, construções lindas e suaves, geram leveza e animação, mas nem sempre se tratam de construções, muito destes são demolições, demolições surdas, cegas, as vezes doloridas e amargas. É nesse contexto de construções e demolições que são feitas as lutas, as batalhas interiores, é aquilo que te motiva a sorrir, a continuar, mas é também tudo aquilo que te faz frear e parar.
Esse “drão” – como assim definiu Gilberto Gil –“essa semente de ilusão” precisa sempre morrer pra germinar, ou seja, é sempre necessária uma destruição criadora, embora ela nem sempre seja indolor.