Viagem
de ventania... por que se chamava moço todos aqueles sonhos loucos, em que
devotamos horas e horas. Ora jovens, ora velhos, ora crianças. Sorte daqueles
que sabem se dar ao tempo, pois podem ser o que quiser na quantidade de tempo
que julgar necessário. Apoiado na força da juventude que dá a liberdade de não
olhar para trás ao dar o primeiro passo.
Mas,
lá se vai mais um dia... e já não se chamava moço, porque já se chamava homem!
Vem a calmaria da experiência, o peso da responsabilidade, a ansiedade por conquistas
e resultados, a dor das cobranças... É a isso que chamam vida, que também
continuara a se chamar sonhos, pois estes não envelhecem.
Que
sorte a nossa, de tudo se fazer canção, de poder descansar o coração nas curvas
de um rio, deixar apenas os sonhos irem cruzando as margens, deixar as penas de
si mesmo, deixar-se mudando de rota a mercê do vento, a revelia do pensamento.
Pois tudo que nos resta é o caminho... de pedra, de flores, de vento... enfim,
o caminho. Que vai muito mais além do que a gente pode crer.
Podes
crer!
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