Depois
alguns meses sento-me para desenferrujar os dedos e a ideia, escrever o último
capítulo deste livro me faz refletir sobre a importância das mudanças. Sobre os
dias ruins que sucederam e pareciam não ter fim, sobre as marcas na pele e na
mente que 2016 deixou, não no sentido de parecer melancólico, mas queria deixar
algo gravado sobre a loucura de viver e superar-se.
Se
a vida realmente é um plantio, 2016 foi um ano excelente para arar a terra,
preparar o terreno, dissolver-se em momentos e esperar um tempo ideal para
plantar e assim colher.
Se
de cada momento se tira uma lição, por que não agora? Do olho do furacão não se
observa a calmaria, da calmaria não se vê o furacão! Temos sempre a
oportunidade de recomeçar e se re-inventar, de lidar de frente com os problemas
e celebrar as soluções.
Das
páginas viradas, dos novos livros a serem escritos, dos contos escolhidos, e
das histórias que iremos contar.
“Don't look back in anger”,
diz a música que ouço agora, é isso, abrace a vida e dance com ela, escolha o
ritmo. Existem mais 365 novas páginas para serem reescritas, escreva.
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