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Como diria Os Novos Baianos "Vou mostrando como sou e vou sendo como posso". Não sou blogueiro e nem me identifico com o termo "escritor", apenas uso esse espaço pra depositar meus pensamentos em forma de palavras. Paraíbano e riotintense com orgulho.
"Se lembrar de celebrar muito mais..."
(Fernando Anitelli)

domingo, 8 de maio de 2011

Carta às mães...



Mãe, mamãe, mainha... Lembra dos tempos de criança quando eu inocentemente pedia colo, pedia um abraço, não desgrudava da tua perna... lembra das minhas primeiras palavras?! lembra da primeira vez na escola quando eu ficava chorando te chamando pra ficar e você fingia ir embora e ficava me olhando escondida?! Lembra quantas vezes eu sonhava com um mundo do meu jeito?! Lembra quantos sonhos, quanta inocência...
Essas lembranças me acompanharam mãe, hoje eu cresci, já posso andar com minhas próprias pernas, percebi que o mundo não era tão colorido e tão bonito como eu achava há alguns anos atrás, quanta coisa já aconteceu.
O espelho me disse que envelheci, mas sempre que eu caio, são teus braços que me levantam, sempre que eu choro são tuas mãos que secam meu rosto... É tão curioso mãe, eu nem preciso pedir, você já sabe o que fazer.
Talvez seja esse o chamado amor ágape, o amor sem nenhuma razão, a não ser a de existir... e é por meio desta singela mensagem, nesse dia tão especial, que tento retribuir uma minúscula parcela desse amor tão presente em minha vida. Como diria o poeta: “mãe, palavra que Deus inventou”, sinônimo de amor, de doação. Nem se eu tentasse escrever todas as palavras do mundo, nem se cantasse todas as canções de amor do mundo traduziriam tamanho sentimento. Mas insistindo nessa tentativa de achar as melhores palavras, tento juntar tudo em uma pequena frase, mesmo as vezes deixando subentendido, mesmo sem se importar se vai parecer fraqueza ou não, as únicas palavras que posso te dizer é: “Mãe, eu te amo”

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